Apesar de terem aumentado de duas para quatro colunas diárias, os passageiros e transportadores da Estrada Nacional Número 7 (EN7) continuam agastados pelas longas horas de espera para seguirem viagem. Alguns chegam a ficar na fila três dias para atravessar o troço vulnerável a ataques de homens armados.
As longas filas de espera, na sua maioria, são constituídas por camiões, transportando diversos produtos para Malawi e Zâmbia, países que dependem dos portos moçambicanos no processo de importação de mercadorias. Os cidadãos visados, devido à demora para seguir suas viagens, começam a levar uma vida de improvisos, desde as refeições até o descanso. As reclamações são várias, e situação piora quando quem está doente encontra-se entre as viaturas.
Por outro lado, os passageiros e transportadores saúdam a abertura ao diálogo com mediadores, uma das principais exigências da Renamo, e olham para este passo como importante rumo ao alcance de consensos.
Refira-se que a circulação de viaturas condicionada às escoltas militares na EN7 iniciou há uma semana, depois de sucessivos ataques a viaturas ao longo daquele troço, resultando na morte de duas pessoas e 12 viaturas carbonizadas.
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