A unidade funcionava dentro de um estaleiro de processamento de madeira. no Bairro de Inhamizua
Na sequência de uma denúncia, as alfândegas visitaram o estaleiro de processamento de madeira localizado no bairro Inhamízua. Apercebendo-se da visita, os supostos proprietários abandonaram as instalações e os agentes das alfândegas depararam-se com uma fábrica de bebidas. As condições de higiene estão muito longe dos padrões exigidos para o processamento de produtos alimentares, incluindo bebidas.
“Nós não somos especialistas nessa matéria, mas foi fácil denotar isso. Constatamos também que a fábrica operava de forma clandestina: não cumpria com as suas obrigações fiscais, que inclui o pagamento do imposto de consumo específico que incide sobre as bebidas alcoólicas. Constatamos também que a fábrica tem um alvará que autoriza a produção de bebidas, mas não especifica que tipo de bebidas. Ainda estamos diante de um caso que vamos ter que aprofundar mais nos próximos dias, vamos investigar em que regime esta fábrica teria sido autorizada a operar”, disse o representante das alfândegas da segunda maior cidade do país.
Além de encerrar as portas da fábrica, as alfândegas recolheram todo o equipamento e os produtos usados na produção de bebidas.
Neste momento, as alfândegas consideram que estão diante de um ilícito fiscal e que passos subsequentes serão dados pelo tribunal fiscal.
Segundo as autoridades, o estabelecimento está registado em nome de um cidadão de nacionalidade chinesa.
Via O pais
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